Em Juiz de Fora, o Escritório Regional do Sistema Faemg Senar divulgou o balanço de realizações em 2024, além do cenário do agro e perspectivas para o ano de 2025.
O escritório atende a 113 cidades na Zona da Mata, Sul de Minas, Campo das Vertentes e Central Mineira, e tem como entidades cooperadas 37 sindicatos rurais e uma associação.
Durante o anúncio, o gerente regional Faemg Senar, Emerson Simão, apresentou números de eventos realizados em 2024.
Foram 1386 cursos, sendo 1139 de Formação Profissional Rural (FPR) e 247 de Promoção Social (PS), um aumento de 5% em relação a 2023 e 14,5% a mais do que a projeção inicial para o ano passado.
“Programações voltadas para a pecuária leiteira e produção de derivados lácteos representaram 21% dos eventos de FPR em 2024. Outra atividade que teve bastante destaque foi a criação de equinos, que vem crescendo na região”, comentou Emerson.
Além dos cursos e oficinas, o escritório promoveu diversos programas especiais, como duas turmas de Assistência Gerencial para Sindicatos de Produtores Rurais (AGSPR), a primeira edição do programa Agro na Escola, seis Dias de Campo e nove Circuitos de Treinamento Agro, este último em parceria com o Banco do Brasil.
Também foram realizadas manifestações em defesa dos produtores rurais, como o movimento “Minas Grita Pelo Leite”, que reuniu milhares de produtores desta cadeia em Belo Horizonte.
Para 2025 o cenário das principais cadeias produtivas deve ser de estabilidade ou alta.
A pecuária de corte, por exemplo, aponta para uma queda na produção, por conta da alta demanda no ano passado, o que causou diminuição nos rebanhos.
“A pecuária de corte poderá ter um número menor de animais para reposição,frente a um possível aumento da demanda principalmente para exportação . Tal fato reforça o bom momento da pecuária de corte, que pode ter cotações ainda maiores em 2025.”, avalia Emerson.
Os grãos, como soja e milho, têm expectativa de alta na produção em 8,2%.
Já o café sofreu com problemas climáticos e, por isso, tem baixo estoque mundial.
A bebida também vem registrando aumento de consumo em todo o planeta.
“Frente a uma demanda consistente, a tendência de preços é de mais alta, a princípio. Resta saber se o bom período de chuva desta safra vai resultar em aumento das produtividades dos cafezais e se teremos oferta para essa demanda.”, concluiu Emerson.
Fonte: Sistema Faemg Senar